quinta-feira, 24 de julho de 2008

As Ruas da Pampilhosa

Rua Vencedora - Rua do Casal



2º Lugar - Rua de Coimbra



2º Lugar - Rua do Freixo



A Comissão de Festas que organizou a Festa em Honra de Santa Marinha – Filarmónica Pampilhosense – retomou uma tradição antiga. Propôs aos habitantes da Vila que enfeitassem a respectiva rua. Esta tradição já não era cumprida há cerca de trinta anos, e foi muito importante pois fez com que a população se unisse em prol de um objectivo.
A adesão a esta iniciativa foi tal, que foi escolhido um júri para eleger as ruas melhor enfeitadas. O júri era constituído por três elementos: o Presidente da Junta de Freguesia, um elemento da Direcção da Filarmónica Pampilhosense e o Director do Agrupamento de Escolas da Pampilhosa.
Durante o baile do último dia de festa, o júri subiu ao palco e foi anunciada a rua vencedora, bem como as duas ruas que ficariam em segundo e terceiro lugares. Devido à sua beleza e originalidade, a rua vencedora foi a Rua do Casal, que destacou a Imagem de Santa Marinha. Para os lugares seguintes, o júri destacou duas ruas, mas, devido à sua semelhança, ficaram ambas em segundo lugar – a Rua de Coimbra e a Rua do Freixo.
A rua vencedora recebeu uma taça, com o nome gravado, e um presunto, as ruas que ficaram em segundo lugar, receberam uma placa, com o lugar e nome também inscrito, e um presunto.

PARABÉNS a todos os que se uniram por embelezar as ruas da nossa vila!

E ficou prometido …….. para o ano há mais!

Festa em honra de Santa Marinha

Padroeira Santa Marinha

São Joaquim

Da esquerda para a direita - Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Conceição e Sagrado Coração de Jesus
Da esquerda para direito - Santo António, São José, Martir São Sebastião


Altar - mor da Igreja Paroquial




O fim-de-semana foi de festa. A população saiu à rua para festejar a sua padroeira Santa Marinha. A Igreja encheu-se de fiéis, e as ruas foram enfeitadas para receber os seus Santos.
É muito importante continuarmos a ver o quanto a população, novos e menos novos, ainda mantém a sua devoção e a demonstram, especialmente nestes três dias. No entanto, queremos agradecer em especial a quem durante uma semana, prepara toda a festa religiosa, para que os Santos possam sair à rua na tarde de Domingo. São as pessoas que preparam os andores, os enfeitam, limpam a Igreja e a enfeitam. Dito deste modo, parece ser muita gente, mas infelizmente, como em muitas Paróquias, são sempre os mesmos, meia dúzia. A eles o nosso MUITO OBRIGADO, por manterem viva a nossa PARÓQUIA! BEM HAJA!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Santa Marinha – Nossa Padroeira



É no domingo mais próximo de 18 de Julho, que nós costumamos celebrar a Festa da nossa Padroeira, Santa Marinha, Virgem e Mártir.
O Martirológio Romano, faz comemoração dela neste dia, dizendo que foi martirizada na Galiza, perto da cidade de Orense.
Lenda ou criação da imaginação popular, a verdade é que o ANO CRISTÃO do Parde Croiset, fala-nos do nascimento e da vida de nove irmãs, uma das quais era Marinha. Para falar de Santa Marinha, baseamo-nos no que o Monge Beneditino, Frei Bento da Ascensão, publicou em 1722. Nasceu na cidade de Braga, no ano de 120 da era crsitã. Era filha de Lúcio Caio Atílio Severo, régulo duma província em que, nessa altura, estava dividido o Império Romano. Residia na cidade de Braga e era casado com D.Cálcia Lúcia, ambos de famílias muitos ilustres, mas idólatras (adoradores de ídolos) e gentios.
Cálcia, depois de ter sido estéril ao longo de muitos anos, gerou nove meninas todas do mesmo parto. E quando o seu marido estava ausente a acompanhar o Imperador Adriano, viajando pela Península, Cálcia deu à luz as nove meninas. Dominada pela superstição, e para se livrar das sátiras do mundo e da natural indignação do seu marido, verdadeiramente desgostada, Cálcia resolveu mandar afogar as meninas todas.
Comunicou a resolução à única pessoa que lhe tinha assistido ao parto. Essa pessoa chamada Cita, era cristã, embora ocultamente. Obrigando-a ao mais rigoroso segredo, mandou-a divulgar que afinal tinha sido infeliz no parto e que aproveitasse o escuro da noite, para lançar as nove meninas num dos poços do Rio Este, que corria nos arredores de Braga. Mas o coração bondoso de Cita, encontrou maneira de salvar as crianças. Resolveu levar as meninas a Santo Ovídio, Arcebispo de Braga, que as baptizou. Depois a generosa Cita, procurou nos arredores de Braga, amas cristãs, para ciarem e educarem na fé cristã, as nove meninas; as despesas ficaram por conta de Santo Ovídio. As meninas tiveram uam educação tão esmerada que, sempre particaram as santas virtudes, pondo de lado as grandezas e as vaidades do mundo. Mais tarde, quando tiveram conhecimento do que se tinha passado com elas, estas santas irmãs resolveram habitar juntas, como se num convento, para assim melhor poderem servir a Deus. Assim viveram durante alguns anos nos arrabaldes da cidade de Braga, numa vida totalmente dedicada a Jesus Cristo.
Levantou-se então uma cruel e terrível perseguição, para tentar acabar duma vez por todas, com a doutrina cristã. Em Braga e em todas as terras do Império Romano, a pena de morte seria do castigo para quem não quisesse adorar ídolos. O Régulo, pai das meninas, logo mandou publicar este Decreto do Imperador de Roma. Quem não cumprisse, seria levado à sua presença, para leh serem aplicados os respectivos castigos. Os “ministros da justiça”, também foram a casa das nove irmãs; vendo que elas eram cristãs, levaram-nas presas à presença do Régulo, que não as conhecia por suas filhas. Logo ficou deveras impressionado com a atitude daquelas jovens. Fez-lhes várias perguntas e sobretudo de estavam resolvidas a cumprir o que o Imperador mandava: adorar os ídolos do Imperio. Genebra, a irmã mais velha, respondeu por todas: “A nossa pátria é a cidade de Braga. Se quereis saber a nossa descendência, podeis acreditar que nas nossas veias circula sangue da mais alta nobreza desta província, pois que todas nós somos tuas filhas e filhas de Cálcia tua esposa... Quanto à nossa religião, fica sabendo que todas adoramos Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, com Quem estamos desposadas pelo Baptismo; e todas nós estamos resolvidas a darmos o nosso sangue confessando o Seu nome, mesmo à custa dos maiores castigos.”. Contou ao pai tudo o que se tinha passado com elas e disse-lhe: “Aqui estamos na tua presença; dispõe de nós como melhor te parecer”. Logo que foram reconhecidas por filhas, tanto o pai como a mãe, tudo fizeram para as persuadir a adorarem os ídolos. Mas as nove meninas, com uma firmeza inabalável, despresaram todas as promessas, permanecendo firmes na sua fé. Ficaram presas no próprio palácio do pai. Resolveram fugir, separando-se, cada uma seguindo a sua direcção. Santa Marinha foi para a Galiza. Lá trabalhou na lavoura perto da cidade de Orense, até que foi descoberta que era Cristã. Foi muito perseguida e maltratada, mas tudo suportou: açoites, carnes golpeadas com pentes de ferro; as costas e os peitos queimados com ferros em brasa; metida numa fornalha em chamas. Tudo suportou. Foi então degolada em Águas Santas perto de Orense, onde mais tarde o Rei D.Afonso, o Magno, mandou construir uma Igreja dedicada ao seu culto.
Será lenda? Será realidade? É isto o que S.Bento da Ascensão, publicou em 1722, sobre Santa Marinha e as suas oito irmãs.
Têmo-la por nossa padroeira. Celebramos a festa em sua honra. Diante desta vida verdadeiramente atribulada e sempre bem aceite numa atitude de fé, de esperança e de firmeza à verdade que é Cristo, não teremos nada a admirar e a imitar para a nossa vida Cristã? Não precisaremos de pôr os olhos em Santa Marinha e pedir-lhe coragem como ela teve, para vencer tantas dúvidas e tantos contratempos da nossa fé?



Editoral do jornal "A voz da Paróquia" de Julho de 2006 - Padre Virgilo Francisco Gomes

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Distribuição dos Catequistas

Ano Pastoral 2008/2009

1º Volume: Cristina Costa /Sandra Sobral


2º Volume: Sara Pinho / Margarida Silva


3º Volume A: Gracinda Reis / Pedro Tavares


3º Volume B: Carla Pessoa / Eulália Pessoa


4º Volume: Natália Lourenço /Conceição Dinis


5º Volume: Maria Adelaide Almeida /Esmeralda Salvador


6º Volume: Marlene Lopes


7º Volume: Cláudia Neves


8º Volume: Carina Silva


9º Volume: Helena Catarina Fidalgo / Leonor Gracia


Adultos:Gonçalo Moura Costa

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Eleita a nova equipa coordenadora da Catequese Paroquial

No passado dia 27 de Junho teve lugar a última reunião de catequistas do ano pastoral 2007/2008, com a eleição da equipa coordenadora para o ano 2008/2009.

A coordenadora eleita foi a catequista do 1º Volume: Cristina Moura Costa.

Nomeou para a sua equipa os seguintes catequistas:

- Vice-Coordenadora – Natália Lourenço – catequista do 5º Volume
- Coordenadora das Festas da Catequese – Catarina Fidalgo – catequista do 9º Volume
- Coordenador Pedagógico – Gonçalo Moura Costa – catequista de adultos
- Assessora da Coordenação – Cláudia Neves – catequista do 7º Volume.

Ano Paulino

Para assinalar os dois mil anos do nascimento do Apóstolo Paulo, o Papa Bento XVI convocou a Igreja a viver um Ano Paulino, iniciado no passado dia 29 de Junho – Solenidade de São Pedro e São Paulo –, prolongando-se até á mesma Solenidade do próximo ano de 2009. O objectivo é o de nos pôr em contacto com o modelo de Apóstolo que foi São Paulo e com os seus escritos. Neste sentido, o Ano Paulino é um forte convite a uma conversão pessoal, pela adesão à pessoa de Jesus Cristo; à compreensão da doutrina cristã, de que Paulo foi o primeiro sistematizador nas suas Cartas; e à vivência da Evangelização de todos os povos, de que o Apóstolo é exemplo ímpar, na sua acção missionária.Ao iniciar nas Comunidades Paroquiais, em comunhão com toda a Igreja, este Ano Jubilar, defini três propostas, recolhidas da vivência do Apóstolo Paulo: a total adesão a Jesus Cristo; o testemunho da fé; a urgência da evangelização.Necessitamos de redescobrir o centro e fundamento da nossa vivência cristã: a pessoa de Jesus Cristo. Paulo, fazendo a experiência íntima de comunhão com o Senhor, sintetiza toda a sua vida pessoal e de evangelizador, na expressão dirigida à comunidade de Filipos: «Para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro!» (Fl. 1, 21). De modo algum podemos entender de outro modo esta expressão de Paulo senão no seu verdadeiro sentido – Jesus, o Cristo, é o centro de gravidade de toda a vida do Apóstolo, no presente e no futuro. Com ele havemos, portanto, de fazer esta aprendizagem da vida cristã: centrados em Cristo, «Pedra Angular», construir toda a nossa existência a partir deste mesmo centro de gravidade.Mas, contrariando uma certa vivência do presente, tendente a reservar as convicções cristãs para o foro íntimo, havemos de nos deixar desafiar pelo Apóstolo a testemunhar Cristo com a própria vida. A deixar que, a partir de nós, irradie para o mundo a Esperança que não passa. É nesta lógica que Paulo nos adverte, em tom de celebração, como fazia aos Tessalonicenses: «Vós fizestes-vos imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a Palavra em plena tribulação, com a alegria do Espírito Santo, de tal modo que vos tornastes um modelo para todos os crentes na Macedónia e na Acaia» (1Ts. 1, 6 – 7). Esta palavra torna-se para nós desafio a sermos testemunhas de Cristo no tempo presente e no espaço a que somos enviados.Centrado no essencial da vida da Igreja, Paulo convida-nos a rejuvenescer em nós – pessoal e comunitariamente – a missão que cabe precisamente a toda a Igreja: a Evangelização! Por isso exclama: «Ai de mim se não evangelizar!» (1 Cor. 9, 16). Mas não o faz como título de glória pessoal, antes consciente do seu dever apostólico. Por isso antecede esta expressão uma outra clarificadora: «Se eu anuncio o Evangelho, não é para mim um título de glória. É antes uma obrigação que me está imposta!» (1 Cor. 9, 16).Paulo, na sua riqueza de pessoa e de Apóstolo, é um convite exemplar a assumirmos a nossa identidade e missão de cristãos! Que o Espírito Santo de Deus, força sem a qual nada é possível, como o próprio Apóstolo afirma - «Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a acção do Espírito Santo» (1 Cor. 12, 3) – nos dê a graça de vivermos este «Santo Ano» como dom e como oferta. Dom de Deus, a cada um de nós; oferta nossa de uns para com os outros!
Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho – Pároco da Pampilhosa